Clonagem de cartão, roubo de dados pessoais e até mesmo o clássico golpe do “Mãe, troquei de número, faz um PIX?” são apenas alguns dos golpes financeiros que afetaram 1 a cada 3 brasileiros em 2022 (a título de comparação, esse número é o dobro ou o triplo de países como a Alemanha e os Estados Unidos).
Ao mesmo tempo em que o PIX trouxe uma grande facilidade para a vida dos brasileiros, ele também exigiu uma dose extra de cuidado. Vamos aos dados:
Em março de 2021, o total de fraudes relacionadas a bancos e cartões era de 79,9 mil; em maio, o número já chegava a 331,2 mil;
Entre janeiro e abril de 2022, ocorreram cerca de 9 milhões de tentativas de fraude no comércio com cartões clonados ou roubo de dados;
Desde o início da pandemia, o golpe de manipulação psicológica (em que o bandido faz o usuário fornecer informações confidenciais fingindo ser um conhecido) já aumentou 165%;
Hoje existem mais de 469 milhões de chaves Pix ativas - mais que o dobro do número de pessoas no país.
Mas a ‘epidemia’ de fraudes não é à toa. Os mega vazamentos de dados que ocorreram em 2021 colocaram na internet informações pessoais de quase todos os brasileiros (e ficou difícil não ser um alvo de golpe em potencial). Além disso, a pandemia contribuiu para que a base de usuários de serviços digitais também aumentasse, mesmo em bancos tradicionais. Haja criatividade…
Os golpes são variados. Nos últimos meses, em especial, os golpes no Instagram têm sido campeões quando o assunto é fazer vítimas. Na prática, os golpistas chamam atenção das vítimas afirmando que elas ganharam um ‘prêmio’ e que é preciso entrar em um link para preencher alguns dados para receber o dinheiro (sim… são esses dados que você está imaginando) . Segundo estudos, alguns perfis chegam a ter 600 mil seguidores. Outra abordagem consiste em um investimento ‘mágico’ que paga 10x o valor investido e é amplamente distribuído através de imagens como essa:
Nesses casos, a vítima não somente corre o risco de perder o dinheiro, como também de ser enquadrada como cúmplice de esquema criminoso e enfrentar um processo criminal, segundo o delegado da Polícia Civil de São Paulo, Thiago Chinellato. Mas tem como se proteger?
Os golpes estão por toda parte, mas há sim maneiras simples de se proteger.
A recomendação das instituições financeiras é simples: não acredite em ganhos extraordinários.
Para te ajudar, criamos um guia completo com todos os tipos de golpes e como se proteger de cada um deles. (só não deixe para ler quando for tarde demais…)
Fonte: exame.
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